Após o Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações (MCTIC) encerrar a consulta pública sobre o Plano Nacional de Internet das Coisas, especialistas estiveram reunidos para debater as os desafios para a regulamentação e desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) no Brasil.
O debate abordou a complexidade da regulamentação em razão da infinidade de objetos inteligentes interconectados, que vão desde carros até relógios ou eletrodomésticos, assim como as questões de segurança, privacidade e padrão tecnológico.
Segundo Nilo Pasquali, gerente de regulação da Anatel, a grande discussão é saber se o melhor é criar novas regras ou apenas moldar as normas já existentes. E explica que já há um caminho a ser seguido, mas diz que o desafio agora é como dar um contexto regulatório e legal para desenvolver a IoT sem comprometer a inovação.
As discussões na Anatel sobre IoT seguem o pensamento definido pelo Conselho Diretor, que é buscar desregulamentação do setor.
“O pensamento no momento não é criar um marco regulatório para IoT. Ao contrário, a ideia é fazer o mapeamento dos obstáculos existentes na regulação para o desenvolvimento da IoT no Brasil e removê-los”, disse Pasquali.
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