Com resultados muito abaixo do esperado, o Google Fiber dá sinais de que vai diminuir e cortar investimentos. Alguns portais internacionais divulgam a demissão imediata de 500 funcionários, o que representaria metade do total de colaboradores do serviço, uma tentativa ousada do Google em entrar no mercado de telecomunicações e oferecer internet via fibra ótica, nos Estados Unidos. Outra medida para tentar impulsionar o Fiber estaria na mudança de tecnologia adotada, passando a investir no rádio (tecnologias sem fios) e expandir o serviço para 12 novas cidades.

O Google Fiber surgiu em 2012 com a meta de atingir 5 milhões de assinantes em cinco anos, ou seja, um milhão por ano. De acordo com os últimos dados divulgados, o serviço conseguiu no final de 2014 reunir apenas 200 mil assinantes, número muito abaixo do esperado pela empresa. O Fiber oferece, entre suas vantagens, velocidades na casa dos gigabits, superando os seus concorrentes.

Para o Engenheiro Maurício Dambros, ao contrário do que muitos pensam, o rádio não acabará. E este movimento do Google é mais um indicio de que a comunicação por ondas de rádio não terá fim. “É uma tecnologia muito flexível, redes de rádio são de rápida implementação e normalmente tem um custo menor. Lembrando que as tecnologias sem fio tem evoluído muito, tanto em capacidade de transmissão quanto em estabilidade dos enlaces. Nós da MHemann, acreditamos no caminho do meio, redes mistas. Aproveitando as benesses de cada tecnologia. Concordamos que o investimento em redes ópticas é imprescindível, mas o rádio tem um papel muito importante em diversos cenários”, completou.